quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Princípios da mentalidade enxuta

A mentalidade enxuta é regida pelos seguintes principios: valor, cadeia de valor, fluxo de valor, produção puxada e busca pela perfeição. Esses princípios devem ser relacionados entre si de forma a estabelecer suporte para a criação das empresas enxutas, que por sua vez exige uma forma nova de pensar sobre os relacionamentos entre as empresas, e sobre o comportamento entre as empresas e, também pela transparência quanto a todos os passos dados ao longo do fluxo de valor presente na cadeia, para que cada participante possa verificar se as outras empresas estão se comportando de acordo com os princípios especificados. Exigencia essa que evidencia o alcance estratégico e de controle presente nos princípios da mentalida enxuta. A tendencia das empresas enxutas é evoluirem de modo a se tornar empreendimentos enxutos. Nesse aspecto o presente trabalho visa realizar uma revisão teórica dos princípios a serem adotados pelas empresas que almejam obter melhor coordenação (do ponto de vista enxuto) com seus consumidores e fornecedores.

O artigo pode ser visualizado na integra em
http://5577200373211650863-a-1802744773732722657-s-sites.googlegroups.com/site/engrodrigoepa/Home/lean/Princ%C3%ADpiosdamentalidadeenxuta.pdf?attachauth=ANoY7crdfIrcigVO4avIdGSs1pt57LF4hW6EsqBGZIdfBcmk9z3rtjHWGMDEZNMHt8pnYbqcWiS6DrKaik69vIcyb1W0KR7oB70ZWmmtjG4yqkhcUL05adRzuL0yijnrYhYgBmYImNnijdhm7bGbadFJxi9Cs3QsPR2stVqOnxPaadDQ6kjni2U1EVK1hwt86jjGtjaDW3QJ_256ywEoL1fh3mI8_RH0ZORKdpKGCLYHO_q-n2syQphZYHEW9Uz0pqzq3N7A2CA_&attredirects=0

Avaliação do indice de pH como parâmetro da qualidade da carne in natura em uma unidade frigorífica de médio porte: Estudo de caso

O presente trabalho realizar um estudo de caso em uma unidade frigorífica localizada no interior do Estado de Mato Grosso. O estudo tem como parâmetro de analise o pH de saída das carcaças bovinas, pois, esse parâmetro é um importante indicador da qualidade da carne, além de indicar se o manejo pré abate está sendo conduzido de forma adequada. O monitoramento foi realizado através da utilização dos gráficos de controle X e R com o intuito de mensurar o nível de variação do pH de saída. Também foi utilizado o diagrama de Causa-e-Efeito para buscar identificar possíveis causas de anormalidade do processo. O presente estudo mostra que o manejo pré-abate realizado pela unidade frigorífica apresenta agentes causadores de stress, o que pode alterar a conversão normal do músculo em carne.
Palavras-chave: Monitoramento; Manejo; Qualidade.

Pode ser visualizado na integra através do link
http://sites.google.com/site/engrodrigoepa/Home/gestao
Bom preveito do trabalho.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Centrais de cargas no Brasil: Atravessadores ou parceiros logísticos?

Com o aumento da produção industrial na década de 50 e o avanço dos limites agrícolas para subsidiar a produção agroindustrial na década de 70/80 com a ocupação de novas fronteiras, cada vez mais distantes dos grandes centros consumidores do país e dos portos de exportação, cresce a preocupação de como entregar essa produção aos consumidores a preços competitivos. Este trabalho teve como objetivo apresentar uma análise e o diagnóstico da logística de transportes sob a ótica de influência das centrais de cargas, com suas contribuições para o fluxo logístico nacional e as desvantagens geradas por esse agente dentro da cadeia, coexistindo dentro do cenário produtivo brasileiro os dois tipos de agentes – atravessadores e os parceiros logísticos. A caracterização de um ou outro tipo se dá no ambiente das centrais de cargas operadas por eles ou em conjunto com outro elo de uma cadeia especifica. Uma regra de desaparecimento de um grande numero desses agentes é constatada por inúmeras mudanças no cenário logístico passado e tendências de concentração da distribuição na mãos de agentes multinacionais especializados que conseguem trabalhar com custos mais baixos que os atores logísticos nacionais.
Palavras-chave: Centrais de cargas; Competitividade; Organização.

O artigo completo pode ser obtido através do link:
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais.php
entrado em Anais XVI (2009) na área 1.3 - Logistica e cadeia de suprimentos
Autores: Rodrigo Alassandro de Oliveira
Adauto Farias Bueno

SISTEMA VOLVO DE PRODUÇÃO: UMA EVOLUÇÃO NA MANUFATURA AUTOMOBILÍSTICA OU UMA TENTATIVA FRACASSADA DE PRODUÇÃO SOCIOTÉCNICA?

Uddewala foi projetada para ser a fábrica do futuro onde pessoas e sistema produtivo convergiam para o desenvolvimento continuo da organização inteligente, o caráter experimental com que a produção sociotécnica foi implantada na Volvo comprometeu sua produtividade, mais baixa em relação a média com os outros concorrentes mundiais. O mundo da manufatura industrial com um todo é altamente competitivo e em especifico da manufatura automobilística ainda mais, nesse contexto as empresas da Europa nas décadas de 70 com a crise do petróleo e queda na demanda por automóveis, assim como a criação de fortes sindicatos e operários politizados se viram cercadas por problemas potencias de competitividade e mão-de-obra, elevado pedido de demissão, constrangimentos públicos, absenteísmo e greves radicais fizeram os produtores europeus a repensarem suas relações produtivas e reorganizarem suas relações trabalhistas com vistas à manutenção de pessoal capacitado e de alta produção nas plantas de fabricação automotiva. Nessa perspectiva a Volvo Company, lança sua inovadora planta de Kalmar com características médias de inovação sociotécnica, ou seja, o projeto e trabalho na unidade fabril adaptado às necessidades humanas e não o trabalhador adaptando-se ao status quo fabril. Contudo a evolução extrema do projeto de engenharia e projeto dos métodos produtivos veio com a planta de Uddewalla citada em muitos artigos como a fábrica do futuro, uma evolução da inovação média de Kalmar, Uddewalla foi a evolução máxima que qualquer modelo de produção já conseguiu atingir e operar em termos organizacionais. Uddewalla fechada em 1992 encerra seu formato produtivo sociotécnico volvista por motivos de orientação estratégica e pressão de acionistas, o grupo acabou concentrando-se mais adiante na produção de caminhões somente, mas a experiência sóciotécnica é destacada como inovadora, positiva, eficiente dando margem a um novo sistema de produção: O sistema Volvo de Produção.

O artigo pode ser baixado na integra em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2009_TN_STO_091_615_14658.pdf

Boa leitura!